Deu errado - (12/07/05)

Deu errado

1° foi a caneta estourada q ñ entendeu a necessidade de resolver pequenos problemas.
Depois, o fato d ter passado horas limpando a casa como se fora receber a visita d amigos... e, na época em q eu os recebia, ñ me preocupava c/ coisas assim.
Aí, marquei de sair à tarde e tomei o 2° bolo consecutivo novamente da mesma pessoa q, nem ligou p/ dizer q ñ viria.
Fui ver minha nota da redação na ANTT e tirei 9! Parece mt bom, + eu agora tenho q ter sorte pra ter passado da condição de 1° dos últimos a última dos 1°s e tomar o lugar d algum desgraçado... entendo mt de lugares desgraçados, + ñ sei direito o q vem a ser sorte.
E ainda tem o poema fragmentado q li na net e, ñ entendi nada. Ou, sei lá, na melhor das hipóteses, entendi tudo errado.
Somem-se aí algumas perguntas s/ respostas, algumas respostas s/ motivo e uma vontade s/ tamanho de ñ voltar p/ casa hj... Eu, q acreditava q isso só aconteceria enqt ñ morasse sozinha...
E aquela velha vontade de ser hippie q... nunca terei coragem de realizar...
Aquela vontade, + velha ainda, d morar no interior e criar galinha...
A vontade de ser engenheira mecatrônica e montar um carro...
Vontade de ser jornalista.
Ser desenhista.
Vontade de ser help desk.
Ser advogada trabalhista...
De ser dentista pros índios da Amazônia...
Vontades q nem sei direito se são minhas.
Dentre todas, fugir de casa é a minha vontade + velha.
Voltar pra minha velha casa, a + recente.
Ñ entendi a grosseria daquele dia... e a vontade q deu foi de gritar.
Quero fazer uma viagem p/ longe... quero ir embora...
Quero fazer um amigo virtual q possa estar onde quer q eu vá...
E quero morar num lugar q tenha aeroporto e avião pra qlq lugar do mundo, mesmo q eu ñ tenha tanto $ assim... pensando bem, qnd o problema era só $, era tudo tão bom...
Tenho pensado em gente q está longe e ñ posso trazer pra perto...
Tenho estado reticente. Ñ tenho feito versos.
Andei relendo uns textos antigos, fragmentos incompletos, rimas imperfeitas, todos mal feitos. Depois de um tempo, acho tudo uma merda.
Tenho aprendido a confiar menos na minha memória. Ela própria me provou isso em algum lugar q ñ lembro.
Comprei produtos pro rosto, pra várias partes do corpo, cabelos e tudo o +.
Oléo de masagem finíssimo c/ perfume adocicado, propriedades emolientes, efeito relaxante... coisa q só li depois. Na hora, só vi a data de fabricação: válido pr 3 anos. Medo q perdesse a validade.
Meus ideais nobre$ têm prazo esgotado esse mês.
Deve ser por isso q passei horas e horas na lan ontem e gastei uma fortuna! $ esse q, ñ me levaria a lugar algum.

“Me dá uma Antarctica.”
“Só temos Skol.”
“Eu quero Guaraná.”
A mulher pensou q era cerveja... Ñ, senhora, né todo dia ñ. E já estourei a cota deste semestre.
“Ñ tem. Só tem Coca.”
Desisti. Certamente, ñ seria da boa.

Tenho tomado banho de mel, usado mel no rosto, pra massagem nos cabelos... Minha casa tá cheia de formigas!
Tenho comprado sapatos...
Tenho adquirido novos calos e ferimentos a cada dia. Odeio sapatos novos!
Tenho sentido falta de escrever cartas.
Não tenho tido paciência pra e-mails.
Tenho escrito posts q ñ foram postados...
Tenho tido medo de web cams.
Tenho ouvido música de banheiro.
Essa casa s/ paredes é um saco! Dificulta o livre trânsito dos fantasmas.
Tenho tido saudades...
Vontades insaciáveis.
Vontade de ser criança e legalizar alguns atos, nem todos, + alguns...
Saudosismo de um tempo q nunca existiu.
E um vazio enorme contido nos minutos seguintes... é com isso q tem a ver as fichas q caem junto c/ a conexão.
Vc ñ é bonzinho.
Prometi q escreveria isso em algum lugar, aqui está.
Eu sou boazinha.
+ nenhum de nós dois acredita de todo no outro...
Um dia, componho uma canção com estes versos e te dedico, + agora ñ.
Ainda ñ sei tocar.

Snow
* Tpm, só pode!*