Não entra em minha cabeça que o que se faz por alguém muda os sentimentos dessa pessoa com relação a você, ou pelo menos, não pra bem.
Acho que podem até mudar as atitudes, o comportamento, o convívio social da relação, mas o sentir, o que é natural, o espontâneo, não vem assim não.
Não é com suor nem com lágrima, nem com esforço ou dedicação que se constrói um coração. Não se constrói um coração.
Constrói-se assim, talvez alguma gratidão, talvez algum receio de parecer ingrato, talvez alguma “pena” ou dívida de favores e, essas coisas, realmente, prendem corações fracos. E prisões, nem são eternas...
Uma prisão gera tédio, gera revolta, gera nojo. Gera desejo de fuga e, na melhor das hipóteses, gera conformismo, mesmice e inércia...
É sob estes aspectos que imagino que são construídas as relações de conquista, as relações em que alguém se dá, acreditando que esta sua doação despertará amizade, afeto, amor no “objeto de conquista”, o outro quando, tudo isso suscita, no máximo, admiração...
Aquela historia da Bíblia, de Labão e tal, eu sempre achei mal contada. Primeiro porque é uma injustiça da p! com Lia, não gosto nem de lembrar q, odeio injustiças! Depois, que Léia, em momento algum foi consultada e, ficou aquele carinha lá trabalhando aquele tempo todo pra... casar! P! na boa, não sei pq ninguém narrou a continuação daquele romance... Dá impressão que a historia termina aí, mais... a gente sabe q, casamento, não é bem assim como a história conta. No mínimo, Labão tinha q pagar pelo trabalho e se fosse hoje, o cara botava ele no pau!
Mas eu admiro aqueles que são capazes de dar sangue por suas conquistas.
Admiro tanto que tenho até condolências de dizer-lhes que, essas conquista, tem dias contados... e os pobres acreditam sempre que estão investindo em valores eternos... Não amigos, não se investe em valores eternos com moedas que podem ser desvalorizadas. Tudo tem que ser em sociedade. E limitada. E pra essa sociedade funcionar tudo tem que ser pago na mesma moeda senão, quando for ver o saldo, terá perdido mais que tempo. Mas deixa pra lá, que também não entendo muito de Economia e, quase perco em Matemática Financeira (fórmula demais também não presta).
Não fosse a arte de tentar conquistar tão fascinante e o amor, um sentimento tão independente, diria que formam mesmo o casamento perfeito.
Casamento até que existe. E pode ser conquistado, já diria o marido de Lia.
Mas, perfeição, também não!
Snow, em mais uma crise de abstnencia de pílula azul
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