quinta-feira, outubro 05, 2006

Hino - (22/06/05)

Hino

Sempre me emocionei ao ouvir o Hino de nossa Pátria.
Desde aquela situação cívica da escola (em q não compreendia direito todos os seus termos), todos de pé, mão direita sobre o peito esquerdo (e eu sempre tinha q prestar muita atenção nessa hora), a situação solene, o uníssono de grunhidos guiado pelas vozes graves dos mestres à frente das filas... até q os erros iam se tornado imperceptíveis, com o passar das séries...
Fora isso, só o sobrenatural mexia com o meu sistema responsável pelos arrepios.
Fantasmas. Coisas q perpassam paredes e são demasiado geladas ou demasiado quentes. Beijos roubados de situações sem preço. Surpresas. Loucuras. Insanidades. Possessões. Desejos com força sobreumana. Força sobreumana. Seres da noite com mordidas capazes de matar e dar a vida no mesmo ato. Filmes no escuro e ventinhos perto do ouvido, vindos do além... Marcas pelo corpo, estigmas inexplicáveis. Dor e riso descompassados. O desconhecido logo à frente, depois da primeira curva inexplorada, excitando mais q assustando. Lendas... Frio na espinha. Contatos com seres intergalácticos. Ausência de chão...
Ultimamente, não estou bem certa, mas devo estar me tornando mais corajosa ou mais adulta.
Quem sabe até, mais insensível aos outros departamentos da vida mas, uma coisa é certa, estou cada vez mais patriota.
E o Hino Nacional tem sido o principal responsável pelos meus calafrios.

Snow, cívica.

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