segunda-feira, outubro 08, 2007

Pacotes

Qnd viajamos, ao chegar no local do nosso destino, a gente sempre acha q levou menos coisas q o necessário, pois é nessa hora q nos vemos na ausência de objetos q, em casa, sempre disponíveis, não damos o devido valor.
O inverso acontece na hora de voltar, qnd chega a hora em q percebemos q levamos coisas demais e os compartimentos da mala já não suportam o q precisa ir para casa.
Normal. Até pq as roupas, agora sujas, não têm o mesmo volume de qnd limpas e passadas, e já não temos tempo ou não estamos sóbrios o suficiente para acondicioná-las. Além disso, há sempre alguém q nos dá um presentinho, uma fruta, uma lembrança, um algo para levar: “tome, dê para sua avó.”. E tem também aquelas coisas q a gente termina comprando por lá para satisfazer alguma necessidade local: um doce exótico; uma comida típica; um tipo de biscoito q só é feito ali... ou para satisfazer uma necessidade sem localidade: uma planta q a gente já queria há muito tempo e encontrou de repente; um cartão; uma lembrancinha da terra; um artezanato do lugar... Isso tudo somado ao frasco de shampoo adquirido pq o usual foi esquecido, um tubo de creme dental com escova de dentes, pelo mesmo motivo, um pente, o estojinho da lente... E sem contar a toalha molhada, a sandália suja em saco separado, os bolsos com guardanapos, papéis de bala, embalagens de chocolate... e por aí vai.
Dessa forma só nos damos conta de q é preciso arrumar tudo para uma nova viagem na hora de voltar... qnd olhamos para o canto e vemos nossas coisas perto da bolsa, ou dentro, ou em fila.

E assim, na sacola dele ficou o perfume, o vestido, o biquíni e os sapatinhos dela.
Já essa daí, voltou cheinha de amor.
Não coube na mochila.


SnowFlake