segunda-feira, maio 18, 2009

Esclarecimento

Amigos, não se desapontem comigo, mas eu não gosto de pessoas.
Gosto de histórias de pessoas.
E nem a história normal, aquela grafada nos hieróglifos dos prontuários médicos, carimbada nas certidões públicas, lavrada nos autos, fotografada, filmada, assinada... Não, nada disso! Eu gosto mesmo é da história contada.
E nem da história em si, que a história per si não diz nada, mas da pessoa ali na história, enfim.
Amigos, por favor, não se aproximem de mim! Não tenho algo assim pra compartilhar. De modo que prefiro, para este meu criterioso e ao mesmo tempo irregular deleite, me dar com estranhos, que me entranhar em tantos com os quais tenho que lidar.
Seria bom ser antropóloga, sozinha, numa tribo distante olhando com olhos de viajante aquelas vidas nuas, encobertas de símbolos para decifrar. E estar ali, protegida por ter só a mim, ir aos poucos me perdendo... pra depois me reencontrar.
Como sei que pessoas são criaturas discordantes de tudo que se fale delas, por favor seres, não peçam que os aconselhe! Admiro vocês de longe... De longe os amo, de longe sou fã, de longe sou íntima... Isso tudo sem tocar.
De perto quis ver a poucos... Ah, mas sobre estes poucos, não precisei ouvir histórias pra gostar! Sei daqueles que não diziam muito, bem mais do que se poderia desvendar.
Eu gosto de ouvir o ritmo, as pausa, os gracejos, os trejeitos, o sotaque, as gírias... Gosto do silêncio, dos soluços, do gaguejar...
Às vezes nem me interessa a história. Basta-me a prosódia.
Amigos, já conversei com pessoas mudas, vocês acreditam? E não foi naquele alfabetozinho das mãos, mas conversei sorrindo. Chorando... Somente com o olhar.
Já um dia desses, um desses meus amigos que tanto dizia gostar de me ouvir falar, tava com vontade de me dizer umas coisas e veio, como se num palco, disse uma porção de coisas, sabe? Começou a gritar. Eu, não disse nada. Mas é o tipo de coisa que não dá pra deixar pra lá. É o típico comportamento de amigo. Desconhecidos conhecem bem o seu lugar.
Meus caros amigos, é o seguinte, não há vivente que goste de ouvir verdades. (E quando não são, menos ainda.). E além do mais sou dessas que não ando por aí dizendo coisas sobre pessoas, nem ouvindo pessoas que dizem coisas. Eu gosto de crônicas, de romances, de poemas... Histórias que alheios expressam de si, dos seus... Gosto de temas e nem gosto de repassar!
Há umas poucas pessoas, amigos, que ouço em todos os sentidos. Ouço com a pele, com os olhos, ouvidos, ouço com o respirar. Mas no mais, sou bem mais os estranhos em suas estranhas distâncias... Casuais, virtuais, circunstâncias.
Vocês, meus amigos, me desculpem, mas não gosto e nunca me interessei pela vida real.

E além do mais, sinceramente amigos, vocês falam muito mal.


Snow, aobre educação, comportamento, caráter... essas coisas difíceis de ensinar.

terça-feira, maio 12, 2009

Oficial

O médico hoje diagnosticou que eu tenho comportamento hormonal adolescente.
(Rs)
Quem não sabe?!


Snow, querendo mais é novidade!

sexta-feira, maio 01, 2009

O que você está fazendo?

Eu twitto
Tu twittas
Ele twitta
Nós twittamos
Vós twittais
Eles twittam

Acreditam que já conjuguei o modo indicativo todo? Pois é, tava sem fazer nada.


Snow, apaixonada.

Bagunça

As coisas estão todas apertadas sobre coisas.
Espremidas aonde cada coisa é uma coisa só...

E reparei que tenho muito espaço para guardar espaços.


Snow, que mudou de casa e de tempo.