Apresentação
Carregou na ponta dos dedos a flauta,Na palma das mãos o texto em forma de poema
E nos olhos um algo que não dava pra ver.
Subiu no placo, tocou o instrumento,
E como soprava em sentido contrário
Não houve o som do outro lado.
A flauta, verde, não era doce, era amarga.
A esperança não tocava a flauta
E nem a flauta tocava ela.
Caminhou em voz baixa e cabeça,
Deixou cair, quebrou (-se) a flauta...
E quedou-se em sua cadeira
Cobriu-se de suas próprias asas
E desceu de dentro de si mesma
Era tudo o que representava.
E olhando a imensidão dos sons
E as palmas que contivera em mãos
Sentiu-se só e pequena...
A esperança fugiu do tema.
Snow, um floco de ruídos, sons e silêncios.
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