sexta-feira, novembro 03, 2006

Coffee Break - (06/06/06)

Coffee Break


Semana conturbada marcada por grandes emoções oriundas, qse todas, de causas pequenas.
Inícios, entremeios, finais.
Muito pouca prosa e qse nenhum poema.
E quem se importará com minhas canetas secas? Ou com a finalidade de obtenção de créditos parciais para a conclusão do curso...?
Marco no analógico o tempo da apresentação. Falo, falo, falo - a essa altura não se tem mais saco - e o que digo pende entre as lembranças encobridoras dos inconscientes... Freud daria boas risadas. Marx, talvez se indignasse. Nietzsche daria de ombros... a platéia, provavelmente, não entenderia nada.
Um par de olhos baila desengonsadamente como se em festinha de aniversário de criança... falta pouco pra q tudo acabe. Prova, relatório, resenha, fichamento, nota, apresentação, trabalho.
É assim com todo mundo, todo dia, o tempo todo. É justo q assim o seja. (Não é?).
Descubro friamente q o q é justo não se ajusta.
Disciplina. Condicionamento. Pulsão...
Esqueço um conceito em uma prova. Droga! O disquete não salva a porra do slide, ninguém faz a sua parte, o trabalho não chega a tempo, alguém culpa todo mundo. Prova final, tensão, embate.
Congresso no final de semana. Falta de fome. Perco meus estimados quilinhos já a menos junto com uma bolsinha com a grana da semana...
O dia de amanhã é uma névoa. O meu $ não sai. EU não tenho tempo pra trabalho integral e o fracionado não vem, e nunca o inútil une-se tão bem ao desagradável como nesse caso.
Hora de rever valores, buscar significados, fazer o q eu mais gosto de fazer nessa vida: entender.
E lá se vai mais uma caneta favorita. Nada não, transplanto ela com alguma outra q falhou, se o problema foi a tinta.
Longe dali, acontece a formatura de algumas pessoas importantes na minha vida... Perto dali, consigo fazer alguém pensar em passar no vestibular... Dentro dali, procuro além dos meus motivos o que intimamente me motiva... e sobre ela revejo algumas cenas deste meu filme, nada colorido.
“Não há esse q nasceu, viveu e cresceu sem ter pensado em suicídio frente à condição humana.” E quem disse isso foi um filosofo aí q no momento não lembro o nome.
Engraçado, escrevo a palavra suicídio com receio e me entendo o pq: é q algumas pessoas qnd lêem tal, consideram quem escreveu um suicida em potencial. (E nesse momento sinto uma vontade sumária de gargalhar da cara desses otários.)
A vida de solteiro é mais fácil mesmo. Porém bem mais cara.
E a neurologia diz q a necessidade sexual humana é default... Não! Não vou enveredar por este âmbito. Ou o sexo acaba com os relacionamentos ou os relacionamentos acabam com o sexo.
Também não quero falar sobre emoções, experiências nem aprendizados. Não há córum.
Nada faz sentido!- pensaria algum existencialista de passagem q me observasse, mesmo de longe.
(Pena q existencialistas de verdade só existem por poucos instantes.)
E eu me sinto uma planta trepadeira... vegetativa, parasita... dependente total dos intemperismos climáticos.
Esta semana turbulenta marcada por papel à tinta finalmente acaba.
E eu vou pra casa a pesados passos... esgotada!

Snow


P.S. Pedi tanto aos céus por um pouco de paz q, coincidentemente até rolou uma greve de buzu na cidade por qse uma semana!
Obrigada Senhor Deus dos Rodoviários!

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