Profecia
Tenho sentido saudades... nem sei ao certo pq.
Vez em qnd acordo na esperança de encontrar teu corpo...
Vez em qnd me pego acariciando frios espinhos de flores secas. Personificação de sua ausência.
Vez em qnd me pego observando a Lua, procurando por ela, traçando distancias, ângulos, congruências... interseções.
Me pego tendo emoções súbitas – todas boas.
Me vejo acariciando objetos, meras consubstanciações do seu peito.
Me pego beijando o meu braço direito, esquerdo, esqueço... Pedaços próximos dos lábios e facilmente beijáveis.
Vez em qnd penso q está tudo bem, ainda q vc não esteja, assim como sei q vai estar qnd vc não estiver.
Parei um pouco de me preocupar em me arrumar tanto pra te encontrar. Sei q vc vai estar lá.
Gosto da sua presença com a mesma intensidade com q gosto da sua falta, pq vc está em ambas.
E está ainda q eu não veja.
A sua boa está, mesmo qnd não beija.
E eu sei q está tudo bem do jeito em q há de ficar.
E q assim seja.
Snow
(Esse foi escrito pra ser atemporal. Tal qual o movimento das ondas qnd se está num barquinho, perto da costa, e basta o vai-vem do mar...)
2 comentários:
"antagonico. ele me passa a ideia de que so o vai-e-vem do mar nao basta."
- quem?
- 21/01/2006 16:19:25
"Vai-vem, depois de um tempo, basta... basta sim."
- Snow, só podia.
- 21/01/2006 17:52:01
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