sexta-feira, novembro 03, 2006

Sobre a proximidade dos acontecimentos distantes - (07/03/06)

Sobre a proximidade dos acontecimentos distantes


Recentemente percebi q sempre q escrevo a palavra recentemente, percebo q já não é mais tão recente assim.
Recentemente eu percebi q o tempo da chegada das idéias do coração à cabeça, da cabeça à mão, da mão à caneta e da caneta ao papel (como já sabia Pedro Bandeira, no livro A marca de uma lágrima)é, por si, suficiente pra q a idéia mude.
Na minha memória associativa, recente parece com ressentimento, q vem de sentir, ré sentir, sentir de novo, evocar... e eu tenho travado uma luta comigo ultimamente por causa das coisas q eu devo associar frente às coisas q eu devo dissociar, “mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está”.
Recentemente eu me vi fazendo separação entre ciência e outros saberes de um modo q antes me seria muito difícil fazer e agora, flui...
Recentemente eu me vi fazendo comparação entre o eu e o não-eu numa abstração q antes julgaria ininteligível.
Recentemente me vi juntar pedaços e separar coisas, de forma q algumas destas, q antes pareciam obscuras, me vieram claras e outras, outrora transparentes, me soaram incompletas e com muitas perguntas ainda por responder.
Isso tudo bem recentemente.
Aliás, pensando bem, não. Isso tudo aconteceu faz já um tempo.
Um tempão.

Snow, ontem.

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