quinta-feira, setembro 25, 2008

Defesa Pessoal

Engessei o pezinho direito semana passada depois de uma aula em que tive que chutar... e o meu oponente tinha barras de aço no lugar das pernas.
Depois dos remédios e repouso, ainda sinto um pouco.
O médico aconselhou água quente. O mestre, gelo.
Tomasse whisky, haveria um meio termo.
Mas eu quase não saio, eu quase não tenho amigos...
Eu dou certo valor pr’essas coisas acidentais – que podem acontecer vez em quando e nos fazer dar valor a outras coisas que acontecem sempre e que nem sempre percebemos – se são leves. Como tomar banho com a perna presa num saco isolado com durex e ter que freqüentar a lan mais próxima e ir dormir na casa da mãe, na cama do sobrinho, com o gato querendo entrar no mosquiteiro...
Alem do quê, tem um sabor de quase vitória mandar um recado via sms avisando que não irei pro treino porque to contundida. (rs)
E estar tão inevitavelmente presa a um determinado problema que os demais têm que ficar pra depois, como se fossem pequenos.
Eu gosto um pouco mais disto que de estar envolvida em grandiosos projetos dos quais faculdades, mestrados e especializações são exemplos.
Sabe essas pessoas que dizem que, no momento, estão apenas preocupadas com suas carreiras profissionais e seus estudos e não querem saber de relacionamentos?
Eu desconfio sinceramente que a causa disso tudo é um amor inconfessável e que não pôde ser substituído e por isso teve que ser engessado, imobilizado.
Dessa forma, a função dos analgésicos, paliativos e placebos é a mesma: dissipar a dor e permitir que o corpo cure sem fazer muito esforço.
Pra não romper os ligamentos.


Snow, já sem ataduras, mas ainda sob compressas. Ora frias, ora quentes...

Ilustração dispensável

- Quero te ver, posso passar aí?
- Ah, não, não posso! Tou machucada.
- Que houve? É sério?!
- Não, nada grave. Mas eu to com gesso.
- Ok, tudo bem. Melhoras. Eu entendo...

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