Imanência e Transcendência
Relendo os três últimos textos percebi certa semelhança, quase na morfologia, de tanto que a achei na funcionalidade de seus temas.
Notei que têm como referência algo que está acima, embora possa estar dentro, de nossas cabeças: o céu. Seja em sua forma atmosférica, cósmica ou no pequeno céu das borboletas... e confesso q isto me deu uma qse absoluta necessidade de escrever sobre pés e a relação deles com a terra... e nada disso me agrada. Nem a necessidade, nem "ter" que realiza-la.
Me parece mais algum insumo, sabe? Alguma rebarba conseqüente da sistematização a que sou acometida diariamente em minha vidinha de iniciação acadêmica.
Vejam vcs q está qse psicóloga de apenas dois meses de vida e poemante desde nascença, me vi, esta semana, sobrepondo o verbete “estímulo” ao invés de "inspiração", em um poema! Não! Rasguei-o imediatamente e sem pena. (Digo rasguei pq prefiro que meus escritos sejam off line, embora alguns digitais sejam inevitáveis).
Diante da nossa, em especial desta minha, incapacidade de me perceber envolvida em um esquema a tal ponto de trocar, ainda que por pouco tempo, minhas tendências, minhas vivências, por evidências, me senti pequena...
Mas vejam q, mesmo tendo um deslize em minha função poética, curiosamente, os meus pés e o céu têm vivido ultimamente, uma relação interessante de interdependência:
Outro dia, do nada, enquanto andava na rua, me imaginei fazendo o mesmo, só que de ponta-cabeça! Não pude deixar de rir de mais esse devaneio sem contexto.
Os meus pés parecem habitar o céu das coisas sobrenaturais às vezes e, deve ser por isso que eles nem sempre cabem nos textos.
Snow, deixando pegadas num chão de estrelas
P.S. Texto de 28/04/06. Era pra ter sido postado antes do outro aí em baixo.
P.S.1. Eu tb não sei de onde vem essa minha mania de explicar as coisas.
P.S.2. Nem sei pq q eu, ao invés de explicar, não as rasgo.
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