terça-feira, dezembro 05, 2006

Distração, acaso e fatalidade

Eu perco coisas.
Parece que já nasci com essa peculiaridade - mais normal do que se imagina.
E quanto mais importantes as coisas são, maior a probabilidade que eu as perca. Se por acaso não eram, mas se tornam, então é certo!
Com o tempo, algumas perdas se perdem também no esquecimento. Outras, ainda vai levar um tempo até que eu as esqueça.
Perco tempo perdendo coisas.
Já perdi óculos, dinheiro contado de voltar pra casa, livros, capotes, dúzias de sombrinhas, quilos de amarradores de cabelo, ilusões, cartão telefônico, de crédito, de banco, toneladas de papéis importantes, identidades, certidões de nascimento, lugar na fila, inúmeras aulas, hora - toda hora, ônibus - todo dia, caneta, então, nem se fala!
Sabe aquele show imperdível...?
Poiseh.
A cabeça continua aqui, mas às vezes eu até duvido. Anda meio à beira da perdição.
Outro dia te perdi de vista.
Perdi teu e-mail, telefone, endereço... Pensei em procurar na lista, desisti. O nome, se não me falha a memória, ainda lembro, só esqueci onde exatamente nos conhecemos.
Sei que deveria ter perdido um papelzinho com meu número da última vez em que nos vimos naquele breve cumprimento oportuno, mas...
Oportunidade. Taí uma coisa q sempre perco.

Snow, entre perdas e danos.

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