sexta-feira, janeiro 26, 2007

Catamarã

Ele não teve nome, número de telefone, nem tão pouco endereço de onde trabalhava, estudava ou e-mail pra anotar na agenda.
Tempo de sobra teve. E um pouco de medo também.
Tudo isso seguido de uma sincera e qse indescritível delicadeza.
De peculiar mesmo só a pulseira q usava no braço direito e q era feita com o mesmo material do anel do polegar. E o relógio, é lógico! Sem o qual não haveria nenhuma história pra contar.
-Que horas são?
Não há lembrança.
Memorável mesmo só o jeito q ele qse ria qnd algo parecia preocupante.
Lembrança da cor dos olhos qnd tudo o q ele via parecia brilhante.
E da conversa não ter versado sobre nada muito interessante.
Lembrança q moravam perto... e q ele disse coisas q foram esquecidas.
E foi o frio na barriga, foi o cheiro do perfume doce, foi a dor da vida ser tão passageira...
Ele era assim, sabe? Nem alto demais, nem magro demais, nem jovem demais.
Era um dos tantos dentre os muitos no infinito dos q podem/poderão/poderiam ser mais q um na multidão.
E o mais era como alguém a descreveu um dia, tal qual peça do meio de um quebra-cabeças multifacetado.

E o resto era o receio de talvez forçar um encaixe aleatório de lados.


Snow, q fica linda num colete salva-vidas.

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