quinta-feira, março 22, 2007

500!

Eu pretendia postar algum dos meus algos, mas aí vi q essa seria a postagem de número 500, achei q merecia uma pausa.
Tudo bem q qnd o Brasil fez lá seus 500 anos de "descobrimento" - como se o Brasil fosse mais novo que a Terra, como se a terra precisasse ser descoberta, mas essa discussão é velha, prossigamos -, a caravela afundou e tal, mas eu resolvi q ainda assim é uma situação que não merece passar despercebida, no meio desse emaranhado de textos que não dizem coisa com coisa que se vê por aí, por aqui, eu posso dizer q gosto de alguns dentre esse número q se arredonda hj.
Afinal, são meus. São a minha percepção, meus pontos cegos e de foco, meu jeito de não dizer, minha escrita feminina.
Por falar em escrita feminina, não é nem q eu aprove de todo esse contexto, essas minhas palavras, esses meus diminutivos, recalques, esse meu cuidado todo... É verdade, por vezes gostaria de ser mais desleixada. Mas estou atrelada até o pescoço a esta questão de gênero, essa linguagem, esse contexto de mim, fêmea, mulher, moça, menina...feminina. Até o pescoço, repito. Resta-me ainda a cabeça. E esta, vez por outra consegue escapar dessas esquinas.
A minha alma está toda espalhada por aqui.
Por vezes coberta, por vezes nua, por vezes olhando do canto, um cantinho qse imperceptível... por vezes solta. E, como eu me releio aqui, me vejo assim... com os meu pudores de escritora e não escritor, menos poeta que poetisa.
Menos genérica do que íntima.
Eu, particularmente, tenho restrições a ler blogs de mulheres. Tem q ser muito mulher pra me fazer ler alguma coisa. E isso significa não estar nitidamente gravitando em torno de mundos q não são os seus. Tarefa díficil à algumas. Fotos e letras de música tb, não é a minha. E tb não tenho lá muita tolerância com as que ficam tentando emplacar uma frase de efeito. Resta-me alguns modelos masculinos.
"É uma pena que as frases de efeito não sirvam para serem enfiadas no cu." É realmente uma pena.
É uma pena mesmo q essa frase seja minha. (Confesso q gostaria mais de citá-la se fosse de outro autor, e de preferêcia de autoria masculina. Mas fazer o q? Gosto é tb uma questão q não se discute.)
É uma pena q muitos desses 500 textos estejam lá pelo final, num calabouço labiríntico... As vezes eu gosto bem mais de um dizer mais antigo. Mas há q se dar uma ordem às coisas e a daqui, é a de chegada... Nesse caso, tb prefiro as ordens de saídas.
Qnt a isso eu tenho uma solução guardada pra quando passar um vento fresco: vou imprimir os "melhores" textos e editá-los num livro. (Alias, idéia q tive desde o dia em q mandei por e-mail o endereço do meu blog a um amigo e a resposta veio imediata, qse como aquelas respostas prontas: "Não obrigado, blogs me dão sono.". Pensei de cara em torná-lo um dia um material q pudesse ser acessível a pessoas q... enfim, essa foi uma das poucas vezes q uma resposta negativa não me desanimou. Quem sabe um dia esse dia aí não mude toda a minha vida? rs. O livro terá uma página no final, com o q eu vou chamar de contrário de agradecimentos, dedicada por este insite, a todos q não lêem blogs, nem comentam, sequer são meus conhecidos.
Mas esse post era pra ser pequeno.
Era pra lamentar minha escrita peculiar.
Era pra lembrar q quinhentos é um bom número.
Era pra dizer q eu gosto desse espaço aqui. Não de todo, mais de alguns... na vedade gosto muito.
Era pra 'ficar alegre' polianamente por esse qlq motivo.
E vai terminando assim, sem réplicas cabrálicas, sem remontagem histórica, sem fogos de artificio.
Apenas um post comemorativo.

SnowFlake, um floquinho emotivo.

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