quarta-feira, setembro 06, 2006

Caso sério (18/10/04)



Há alguns anos faço diários em agendas de papel onde escrevo todo dia o que sinto,o que vou vivendo... algumas coisas impublicáveis,embora muitas impagáveis.
Ultimamente, porém,tenho escrito pouco, ou melhor, tenho escrito muito, mas os textos reflexivos, não como eu gostaria. As coisas estão meio confusas na minha cabeça... Coisas sobre o meu curso,minha mudança de curso ( ainda não decidi por Computação ou Civil)... Soube que há um projeto pra implantação do curso de Jornalismo aqui na Uefs e esse, eu sei que,quando tiver, eu farei. Além dessas questões profissionais, tem a casa, as responsabilidades que me deixam exausta, às vezes e,o que mais ocupa a minha mente: o(s) meu(s) amor(es)...
Tenho tido algumas paixões, ‘affairs’, romances, nada sobrenatural. Os mais promissores,por incrível que pareça, são os que costumo chamar de “under ground” do ficar – e são os mais promissores até pela freqüência com que podem acontecer. São os casos onde se pode dispensar as frases “ você vvem sempre aqui?”, “será que vai chover?”, “legal essa sua blusa”, “seu cabelo fica bonito preso”, e coisas do gênero. Nesses casos não é preciso muita coisa. São pequenos fleches de insanidade e,quando se acorda, pouco importa também.
Há algum tempo alguém me pediu pra não me apaixonar. Disse que não queria ser responsável pela desilusão de ninguém... O pedido ficou sem resposta. O amor, é diferente.
Eu acredito que o amor é valido e não me permito menos que isso. Pena que meus pequenos amores nunca saberão que eu os amei mesmo no pouco tempo que tivemos.
Sinto muita falta de quando eu podia ser plena, sentir-me plena, de quando valia à pena. Sinto falta de quando eu amava porque podia... Aqui, o sentir além do corpo parece burrice. É triste.
Lembrei-me de um citação interessante: “O Amor é o que é importante. O sexo é um acidente. Pode ser igual, pode ser diferente”. Assim disse Fernando Pessoa.
É amores... o amor é bem diferente.

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