terça-feira, outubro 31, 2006

Sobre coisas q acontecem... mas q a gente nunca imaginou como.

Sobre coisas q acontencem...
Mas a gente nunca imaginou como.


Prova do Toque
Verifique seu profile agora, por favor.
Se vc encontrou nele alguma comunidade desse gênero: EU ADORO ANIMAISINHOS; EU TENHO UM PORQUINHO DE PELÚCIA; EU NÃO AUMOCEI AINDA; EU AMO MAR DE ROSAS; ou se identificou com alguma delas agora, por favor, passe ao próximo post.
Não custa nada e esse aqui, contém cenas fortes.


Pedrinhas

É o nome do atual bairro onde eu moro aqui. Bucólico, diria André, e tem lá seu ar de pastoril mesmo em alguns aspectos. No mais, é como, deixa ver... pessoal de Salvador, pense aí: Liberdade. Se ligou? O centro da Liberdade, aquele encontro da Guaribas com a Peixe, ali, onde seguindo, vc vai parar lá na Rua do Céu (isso se conseguir seguir alguma coisa), pronto. Pessoal de Feira: Queimadinha. Sentiu? Rio de Janeiro: Vigário Geral ou Rocinha. Galera de Brasília: Ceilândia. Pronto. Agora q vcs já têm aí suas imagens, por favor, guardem as devidas proporções.
Pedrinhas é um bairro da periferia de Picos. E é sob este cenário q eu escrevi este post q agora digito. Mas isso não é problema pra mim q, como diria Hilton, tb “já vi a miséria ter olhos e faces piores q esta” mas, o lance mesmo é q, tenho q admitir, tenho coração mole. Vamo lá.
Moro ao lado de um brother q cria porco. Na verdade, o matadouro fica ao lado da minha casa, colado, e todo sábado, decorre-se as atividades normais da matança sobre as quais a gente não pensa quando come (quem aprecia sabe do q eu to falando), uma das mais saborosas carnes q existe.
Bom, depois da longa temporada em território baiano, esse foi o primeiro sábado q passei aqui e... cara, eu não vi o bicho, sacou? Mas nem precisava...
Não sei tb se o instrumento usado na hora é maciço ou de corte mas a pancada sim, é bastante forte. E o animal morre uns 20, 25 minutos depois da primeira e, o último grito, o último suspiro, não é nem um pouco baixo, da mesma forma q o primeiro.
E não adianta tapar os ouvidos com os dedos até qse furar os tímpanos, não adianta sair, tentar ir pra longe, não adianta nada, dá pra qse ver só de ouvir.
E dizem q os animais não tem espírito... mas quanto aos porcos, dizem coisas demais.
Já somam-se 6 o número de casas q morei desde q cheguei ao Piauí mas, em breve, esse número deve aumentar pra 7.
A última, provavelmente, se tudo der certo (a essa altura já não sei bem o q significa tudo dar certo) e, segunda-feira, no máximo, eu mudo de casa.
E não tem nada a ver com aftosa, vaca-louca, com a periculosidade dos elementos locais, nada. Mas, pelos urros q ouvi ecoarem sem dó hj, aqui, brother... se porco tiver espírito, essa casa ta mal assombrada.

Snow
*traumatizada*

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