segunda-feira, maio 21, 2007

O retorno

Tem alguém ligando pra mim vez em qnd, à noite.
Digo alguém, pq me recuso a achar q foi erro na linha ou q fenômenos sobrenaturais possam alcançar tamanha tecnologia e discar pra... não dizer nada.
Qse sempre às onze, ou um pouco mais tarde. Às vezes até durante dia.
A pessoa – q pode muito bem ser várias e aleatórias – não se identifica. Na verdade eu nem atendo, pq só tenho tempo de ouvir o primeiro toque e... tb não tenho Bina.
É estranho. Até pq eu atendo a cobrar. Sempre. Mesmo trote. E não há nenhuma restrição com a operadora.
Quem me conhece, eu imagino q saiba o qnt eu gosto de receber telefonemas e dessa minha atração especial por horários inesperados e, talvez saiba até melhor q eu definir este meu comportamento verbal modulado por pulsos, além do q, alguém q não me conhece, não deve ter meu número.
Telefone é uma coisa muito recente em minha vida. Data de 6, 7 anos no máximo, com grandes períodos de uso restrito, seja pela localização, trabalho, ou ausência desses fatores. Mas houve uma época em q eu sabia de onde se originava um chamado seguido de desistência – o famoso toque – assim, fantasmagoricamente esperando q eu decifrasse. E eu qse sempre ‘ia em cima’. Mas hj em dia confesso, não tenho mais auspícios para enigmas.
Gostaria de sensibilizar aos eventuais navegantes, se assim o forem, q ao ligar para minha casa, por favor esperem até o terceiro toque antes de desistir. Como eu não tenho identificador, por favor, lembrem-se q ‘toques’ não tocam personalizados e prefiram, mesmo q a ligação seja a cobrar, pois eu não cobro, não desligar antes de me dizer quem é e do q se trata.
Houve um tempo em q eu reconhecia uma chamada à distância pelo cheiro.
Mas recentemente ando meio resfriada.


Snow, ocupada.

2 comentários:

Anônimo disse...

muito bom.

Snow disse...

Algém faz o favor de avisar presse spam q eu nao tenho computador!
%#@&*!