Adoro seu nome. Me dá a ideia de um doce que derrete fácil… Um dia eu quero dizer ele para o dono dele e provar a ambos com a mesma boca que agora só pode imaginar-te e morder os lábios…
Eu acho incrível como um minuto com você me abastece de uma saudade de dias! Me enche de paz. Mesmo estando há quase 1000 km de distância dos teus braços…
As vezes procuro evitar sentir tanto assim por alguém que ainda não me viu de perto. Eu acho desonesto. Eu tenho esse problema com “honestidade”. Queria contar e te dizer precisamente a quantidade de cabelos brancos, as rugas, as celulites, estrias, os sinais da idade, tudo… Qualquer coisa que te fizesse repulsa para tentar garantir que você está mesmo falando com alguém que existe para além destas letras... Pois é... eu não quero que o meu talento de escrever provoque além do que eu possa realizar em você, então quero equilibrar.
Equilíbrio é todo o desafio da minha vida porque não sou uma pessoa equilibrada em quase nada. Por exemplo, enquanto escrevo aqui sobre equilíbrio, eu só penso em puxar você pra dentro de mim e isso não parece equilibrado já que ao mesmo tempo seria puxá-lo para fora do seu mundo, para fora de você mesmo... e mesmo assim eu quero.
Como um pescador que joga o anzol e puxa o peixe e passa sal e pimenta e o assa e come! Rs Veja como no mais inocente dos meus pensamentos eu ainda acabo te almoçando!
Estou com saudade, releve.. rs
Meu bem, meu desejo de te ver só aumenta.
Beijos,
Snow, numa rara carta com destinatário.
P.S. Eu vou postar de vez em quando algumas das cartas que não foram enviadas, e-mails que ficaram nas caixas e rascunhos, antes que a traça do tempo os leve de volta ao pó, como também iremos..