De q matéria é composto o nosso nada?
Q substância o concretiza?
Entre as inferências e outras tantas interferências, eis o q sobra:
Alusões.
(Ou seriam ilusões?)
Quem poderá provar...?
Somos os outros.
Os estranhos.
Os ets.
Existimos num universo ilegítimo, imaginário, inverossímil... por vezes insustentável.
Não há o q se possa evitar.
- E se houvesse, não seria evitado –
Inevitavelmente.
Não há bandeiras a defender,
Mas há densas fronteiras
- muitas vezes em guerra.
Nossos símbolos não são sagrados
E é tudo muito claro
Preto no branco
E um imenso espaço entre o hj e o talvez.
Snow, uma coisa perdida num caderno do final de 2006. Mas já fazia um tempão q tava separado entre os posts... qse impostáveis.
sexta-feira, junho 29, 2007
Coração
(Não, esse não é pra ler.)
Comprei um par de brincos novos. Eu adoro qnd compro um brinco novo – mesmo q não seja um par, já q essa modalidade única ta meio na moda agora – mas o fato é q gosto mesmo de brincos.
Eu só tenho um furozinho em cada orelha. E sempre tive medo q ele danificasse (abrisse demais, rasgasse, fechasse), por isso sempre evitei brincos muito pesados ou q pudessem ser puxados por pessoas más ou crianças sem muita noção de q brincos são diferentes de brinquedos. Da mesma maneira evitei os q pudessem ser puxados por meus gatos, qnd os tive, cachorro – q só tive um – e ficar sem brinco também era rigorosamente evitado, pra não fechar o buraquinho.
O dito orifício já inflamou e feriu, mas foram pouquíssimas vezes na vida. Curiosamente eu sempre agradeci a Deus por não ter alergia a qlq coisa q me impedisse de usar brincos. E Ele atendeu ao meu pedido me livrando tb de certas religiões ante-adereços-femininos mas q instituem a gravata como uma peça fundamental no vestuário masculino... Mostrando assim q sabem realmente o q vem a ser o significado de vaidade. Q Deus os tenha.
Prossegui sem mais buraquinhos porta-brincos na orelha, só tendo os q herdei por ocasião do nascimento com sexo feminino em uma cultura q me permitia tal brinde. Isso me alegra.
Em algumas tribos indígenas, são os homens q usam brincos, assim me disseram, e por ocasião de guerra. Eu tive a sorte de usar por pura paz. E só não fiz mais por medo de q eles inflamassem e terminassem por infeccionar o q já existia e me bastava.
Também pela dor de ter mais um ali... não sei. (Mas é um pouco diferente da tatuagem q eu morro de inveja de quem tem coragem... e q um dia eu faço. Doa em quem doer!)
E em especial pelo medo de não saber ao certo o q fazer com os furinhos a mais... qnt mais buracos, mais preocupação.
Então resolvi deixá-los tais quais eram, mas sem descartar q se um dia me der vontade...
Eu poderia passar muito tempo falando de brincos, do qnt eu gosto deles, de como me sinto, do valor q tem pra mim uma peça artesanal, com o único intuito de enfeitar, do símbolo, e de como eu gosto daquele certo brinquinho solitário naquela orelha direita... q ora é uma pedrinha brilhante, ora um arquinho dourado, ora uma casquinha de coco, ora prata...
Mas creio q nem o melhor terapeuta do mundo ouviria tudo com o olhar clínico. Assim, como eu tb não acho q é assunto q será lido eventualmente com a cor, o brilho e a beleza de qlq coisa q transita entre o dengo e o cuidado do ser q se enfeita e sorri pra seu próprio reflexo, como se lhe tivesse caído muito bem aquele pequeno mimo.
Me dou ao luxo de comprar dois pares de brincos por ano, e hj foi a vez do primeiro deles: um par tipo aro, prateado, tamanho médio, de fecho, no formato de um coraçãozinho...
E foi assim q hj, narcisicamente, me vi demorar na frente do espelho, a balançar de um lado para o outro aqueles penduricalhos, exibindo-me contente e satisfeita q nem bicho de estimação qnd recebe um carinho.
Snow, brincalhona.
(Eu avisei.)
Comprei um par de brincos novos. Eu adoro qnd compro um brinco novo – mesmo q não seja um par, já q essa modalidade única ta meio na moda agora – mas o fato é q gosto mesmo de brincos.
Eu só tenho um furozinho em cada orelha. E sempre tive medo q ele danificasse (abrisse demais, rasgasse, fechasse), por isso sempre evitei brincos muito pesados ou q pudessem ser puxados por pessoas más ou crianças sem muita noção de q brincos são diferentes de brinquedos. Da mesma maneira evitei os q pudessem ser puxados por meus gatos, qnd os tive, cachorro – q só tive um – e ficar sem brinco também era rigorosamente evitado, pra não fechar o buraquinho.
O dito orifício já inflamou e feriu, mas foram pouquíssimas vezes na vida. Curiosamente eu sempre agradeci a Deus por não ter alergia a qlq coisa q me impedisse de usar brincos. E Ele atendeu ao meu pedido me livrando tb de certas religiões ante-adereços-femininos mas q instituem a gravata como uma peça fundamental no vestuário masculino... Mostrando assim q sabem realmente o q vem a ser o significado de vaidade. Q Deus os tenha.
Prossegui sem mais buraquinhos porta-brincos na orelha, só tendo os q herdei por ocasião do nascimento com sexo feminino em uma cultura q me permitia tal brinde. Isso me alegra.
Em algumas tribos indígenas, são os homens q usam brincos, assim me disseram, e por ocasião de guerra. Eu tive a sorte de usar por pura paz. E só não fiz mais por medo de q eles inflamassem e terminassem por infeccionar o q já existia e me bastava.
Também pela dor de ter mais um ali... não sei. (Mas é um pouco diferente da tatuagem q eu morro de inveja de quem tem coragem... e q um dia eu faço. Doa em quem doer!)
E em especial pelo medo de não saber ao certo o q fazer com os furinhos a mais... qnt mais buracos, mais preocupação.
Então resolvi deixá-los tais quais eram, mas sem descartar q se um dia me der vontade...
Eu poderia passar muito tempo falando de brincos, do qnt eu gosto deles, de como me sinto, do valor q tem pra mim uma peça artesanal, com o único intuito de enfeitar, do símbolo, e de como eu gosto daquele certo brinquinho solitário naquela orelha direita... q ora é uma pedrinha brilhante, ora um arquinho dourado, ora uma casquinha de coco, ora prata...
Mas creio q nem o melhor terapeuta do mundo ouviria tudo com o olhar clínico. Assim, como eu tb não acho q é assunto q será lido eventualmente com a cor, o brilho e a beleza de qlq coisa q transita entre o dengo e o cuidado do ser q se enfeita e sorri pra seu próprio reflexo, como se lhe tivesse caído muito bem aquele pequeno mimo.
Me dou ao luxo de comprar dois pares de brincos por ano, e hj foi a vez do primeiro deles: um par tipo aro, prateado, tamanho médio, de fecho, no formato de um coraçãozinho...
E foi assim q hj, narcisicamente, me vi demorar na frente do espelho, a balançar de um lado para o outro aqueles penduricalhos, exibindo-me contente e satisfeita q nem bicho de estimação qnd recebe um carinho.
Snow, brincalhona.
(Eu avisei.)
Cicuta
Nem tenho tempo de achar q ta tudo errado.
(No setor do meu cérebro q processa essas coisas há um aviso: Quebrado!)
Calo-me.
Sem achar q está errado, sem aquela pergunta maldita de dúvida se tem q ser mesmo assim...
E seguido disto o desejo humano de concertar, rever, reformular...
O natural é o não. Não... Não pode ser!
Mas dessa vez será diferente.
Os dias em quarentena me fizeram menos humana, menos amena.
E dessa vez vou guardar minhas unhas e dentes comigo.
Dessa vez eu olho nos olhos e não beijo.
Entrego o corpo e alma fica só olhando.
Enquanto a vontade de gritar escorre discretamente pelo rosto... e eu te poupo do gosto.
Despeço-me com a mesma dor verdadeira e dilacerante
Mas já sem deixar as marcas do desespero cravadas no teu peito
Dessa vez eu ouço tudo sem interrupções
E aceito.
Snow, rabiscado em 30/01/06... e achado hj, sem saber exatamente se houve um motivo específico pra ter sido escrito ou se foi só mais uma dessas coisas q se escreve sem... (ter) sentido.
(No setor do meu cérebro q processa essas coisas há um aviso: Quebrado!)
Calo-me.
Sem achar q está errado, sem aquela pergunta maldita de dúvida se tem q ser mesmo assim...
E seguido disto o desejo humano de concertar, rever, reformular...
O natural é o não. Não... Não pode ser!
Mas dessa vez será diferente.
Os dias em quarentena me fizeram menos humana, menos amena.
E dessa vez vou guardar minhas unhas e dentes comigo.
Dessa vez eu olho nos olhos e não beijo.
Entrego o corpo e alma fica só olhando.
Enquanto a vontade de gritar escorre discretamente pelo rosto... e eu te poupo do gosto.
Despeço-me com a mesma dor verdadeira e dilacerante
Mas já sem deixar as marcas do desespero cravadas no teu peito
Dessa vez eu ouço tudo sem interrupções
E aceito.
Snow, rabiscado em 30/01/06... e achado hj, sem saber exatamente se houve um motivo específico pra ter sido escrito ou se foi só mais uma dessas coisas q se escreve sem... (ter) sentido.
quinta-feira, junho 28, 2007
Medo de careta
Piovani, minha filha, chamar Caetano de "Banana de Pijama" só pq a música não era pra vc, sinceramente... assim cê tá querendo ganhar uma canção de ninar!
Snow, de mal!
P.S. Liga não galera, é q com a crise e notícias como essa na mídia eu tô aqui ensaiando tentar uma vaguinha de editora na Contigo!
Snow, de mal!
P.S. Liga não galera, é q com a crise e notícias como essa na mídia eu tô aqui ensaiando tentar uma vaguinha de editora na Contigo!
Motivo n° 19
Depois de ficar das 10:00h da manhã até às 14:30h no laboratório de informática, após as aulas da manhã e uma noite insone:
- Eu não agüento mais! Na moral, vou embora. Preciso ir embora. Posso ir...?
- * Respiro fundo e arranjo um riso exausto * Pode. Pode ir sim. É só eu terminar o nosso trabalho aqui q eu já vou indo também.
- Porra, posso ir mesmo?
- Pode.
- Não. Essa não é uma cara de “Pode”. Essa cara é de “Pode seu filho duma puta desgraçado q vai me deixar aqui nessa porra desse laboratório fazendo a misera desse trabalho chato, com fome, morta de cansada e com um frio do caralho!”
- Rsrsrs. Vc tem razão. Mas pode ir assim mesmo. Eu termino issaqui.
- Sozinha?!
-Ô!
- Não. Então eu fico.
Snow, da minha coleção particular de “Porquês pelos quais eu acredito em Psicologia”.
- Eu não agüento mais! Na moral, vou embora. Preciso ir embora. Posso ir...?
- * Respiro fundo e arranjo um riso exausto * Pode. Pode ir sim. É só eu terminar o nosso trabalho aqui q eu já vou indo também.
- Porra, posso ir mesmo?
- Pode.
- Não. Essa não é uma cara de “Pode”. Essa cara é de “Pode seu filho duma puta desgraçado q vai me deixar aqui nessa porra desse laboratório fazendo a misera desse trabalho chato, com fome, morta de cansada e com um frio do caralho!”
- Rsrsrs. Vc tem razão. Mas pode ir assim mesmo. Eu termino issaqui.
- Sozinha?!
-Ô!
- Não. Então eu fico.
Snow, da minha coleção particular de “Porquês pelos quais eu acredito em Psicologia”.
É...
Sabe esses momentos ímpares em q vc constata q o q já passava pela sua cabeça há algum tempo, ainda q esfumaçado, na verdade, era aquilo mesmo?
Sempre me ocorreu investigar se aquilo q eu ouvia era de fato no q acreditava a pessoa q o dizia e por isso muitas vezes, ousei supor q não seria.
Sabe qnd, no contexto da sua descrença em algo, descrença essa q admite apenas uma possibilidade milagrosa q aconteça, vc ouve alguém te falando q essa coisa é assim e vc percebe q essa pessoa tentando te (se) convencer q é, tem, na verdade, uma fé menor q a sua?
Poiseh.
Sabe esse momentos em q vc tem certeza de algo mas... não pode falar nada, pq vc não teria coragem de dizer todos os motivos q o levaram a crer em tal.... e aí vc diz a si mesmo q... não vale a pena?
Sabe qnd vc tem a chance de provar por A+B e acaba escolhendo passar por infundado... E aí vc usa o argumento de q é pra não se rebaixar...?
Sabe qnd vc entende q os pensamentos de ganhar na loteria e os de se suicidar são constituídos da mesma matéria e separados apenas pela película (finíssima) do dimensionamento das coisas...?
Sabe qnd vc sente de súbito uma necessidade urgente de voltar ao útero?
- O texto acabaria aqui, até pq, comecei a escrever apenas pensando no existencialismo humano e na efemeridade da vida, mas relendo, não pude deixar de constatar q terminaria muito melhor desta forma: -
Sabe qnd vc está apaixonado?
Poiseh...
Nada faz sentido.
Snow, com algum transtorno.
P.S. idem à referencia abaixo.
Sempre me ocorreu investigar se aquilo q eu ouvia era de fato no q acreditava a pessoa q o dizia e por isso muitas vezes, ousei supor q não seria.
Sabe qnd, no contexto da sua descrença em algo, descrença essa q admite apenas uma possibilidade milagrosa q aconteça, vc ouve alguém te falando q essa coisa é assim e vc percebe q essa pessoa tentando te (se) convencer q é, tem, na verdade, uma fé menor q a sua?
Poiseh.
Sabe esse momentos em q vc tem certeza de algo mas... não pode falar nada, pq vc não teria coragem de dizer todos os motivos q o levaram a crer em tal.... e aí vc diz a si mesmo q... não vale a pena?
Sabe qnd vc tem a chance de provar por A+B e acaba escolhendo passar por infundado... E aí vc usa o argumento de q é pra não se rebaixar...?
Sabe qnd vc entende q os pensamentos de ganhar na loteria e os de se suicidar são constituídos da mesma matéria e separados apenas pela película (finíssima) do dimensionamento das coisas...?
Sabe qnd vc sente de súbito uma necessidade urgente de voltar ao útero?
- O texto acabaria aqui, até pq, comecei a escrever apenas pensando no existencialismo humano e na efemeridade da vida, mas relendo, não pude deixar de constatar q terminaria muito melhor desta forma: -
Sabe qnd vc está apaixonado?
Poiseh...
Nada faz sentido.
Snow, com algum transtorno.
P.S. idem à referencia abaixo.
Praça
Tinha no rosto uma expressão triste e seus olhos miravam um algo no infinito. Um algo vago, nem paz nem conflito.
Até tentava falar, mas a voz não saía. Vez em qnd dizia uma palavra ou outra e raramente algo q parecesse uma frase - q ninguém compreendia.
Andava devagar. Vagava ao andar. Entre os vazios, às vezes uma lágrima, e às vezes sorria.
Do corpo, um novo perfume sobre as roupas com cheiro de mofo, meio amarrotadas, esperando a ocasião de serem vestidas... guardadas na mala, sempre pronta para a despedida.
Nas mãos, marca de anéis, mas só os dedos. Braço, pescoço e orelhas sem enfeites. Nenhum outro adereço. Nada envolvia seus longos cabelos, soltos em movimento, dançando conforme o vento.
Tudo isto poderia dar uma sensação de liberdade... mas dava medo.
Dá primeira vez q eu vi de perto a solidão, permaneci em absoluto silêncio.
FLAKE, Snow. Cadernos Picoenses, Ed. Fantasma, Piauí, 2005.
Até tentava falar, mas a voz não saía. Vez em qnd dizia uma palavra ou outra e raramente algo q parecesse uma frase - q ninguém compreendia.
Andava devagar. Vagava ao andar. Entre os vazios, às vezes uma lágrima, e às vezes sorria.
Do corpo, um novo perfume sobre as roupas com cheiro de mofo, meio amarrotadas, esperando a ocasião de serem vestidas... guardadas na mala, sempre pronta para a despedida.
Nas mãos, marca de anéis, mas só os dedos. Braço, pescoço e orelhas sem enfeites. Nenhum outro adereço. Nada envolvia seus longos cabelos, soltos em movimento, dançando conforme o vento.
Tudo isto poderia dar uma sensação de liberdade... mas dava medo.
Dá primeira vez q eu vi de perto a solidão, permaneci em absoluto silêncio.
FLAKE, Snow. Cadernos Picoenses, Ed. Fantasma, Piauí, 2005.
segunda-feira, junho 25, 2007
Social
E ficou o pescoço querendo ser arranhado pela barba nascendo
O corpo querendo ser apertado pelo peito sob a camisa azul
O coração batendo sem saber se podia... não pode!
E ficou tudo querendo ser
E foi só.
Snow
O corpo querendo ser apertado pelo peito sob a camisa azul
O coração batendo sem saber se podia... não pode!
E ficou tudo querendo ser
E foi só.
Snow
E tudo mudou...
E tudo mudou...
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib, Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou musse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e tv
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.
(Luiz Fernando Veríssimo)
Snow, q anda recebendo mais e-mails do q o q pode ler, mas q sempre lê Veríssimo... mesmo sem saber se é dele mesmo.
O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss
O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib, Que virou silicone
A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM
A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou musse
Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal
Ninguém mais vê...
Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service
A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão
O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD
A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email
O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street
O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também
O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike
Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato
Chico sumiu da FM e tv
A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!
A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...
... De tudo.
Inclusive de notar essas diferenças.
(Luiz Fernando Veríssimo)
Snow, q anda recebendo mais e-mails do q o q pode ler, mas q sempre lê Veríssimo... mesmo sem saber se é dele mesmo.
sábado, junho 16, 2007
Comunicado
Motivada pela razoável queixa contante do comentário do post abaixo, a direção vem através desta nota informar que o problema com a ausência de patrocínio para o custeio das dispesas com cyber tem sido o diferencial na redução destas postagens, visto q as mesmas, apesar de estarem sendo produzidas normalmente, dada a escassez de verba para esta área, têm sofrido tal redução, considerável, nas devidas publicações.
Gostaríamos de manifestar nossos sinceros agradecimentos pelo constante incentivo e preocupação com a qualidade característica dos nossos assíduos leitores, aos quais temos imenso prazer em ter como clientes. Nesta oportunidade também, aproveitamos para noticar-lhes que, tão logo sejam reestabelecidas as condições mínimas de funcionamento, estaremos disponibilizando novas postagens para melhor atendê-los.
Sem mai$ para o momento, firmamo-nos.
SnowFlake Corporation. And Spiritation.
Gostaríamos de manifestar nossos sinceros agradecimentos pelo constante incentivo e preocupação com a qualidade característica dos nossos assíduos leitores, aos quais temos imenso prazer em ter como clientes. Nesta oportunidade também, aproveitamos para noticar-lhes que, tão logo sejam reestabelecidas as condições mínimas de funcionamento, estaremos disponibilizando novas postagens para melhor atendê-los.
Sem mai$ para o momento, firmamo-nos.
SnowFlake Corporation. And Spiritation.
quinta-feira, junho 14, 2007
Pé atrás
- Eu penso assim: a gente tem q dar um voto de confiança às pessoas.
- Um voto de confiança? Um só?
- Claro!!! Senão corre o risco do pessoal estrapolar.
Snow, q não sabe, q sinceramente... só Jesus!
- Um voto de confiança? Um só?
- Claro!!! Senão corre o risco do pessoal estrapolar.
Snow, q não sabe, q sinceramente... só Jesus!
terça-feira, junho 05, 2007
Convivência
Curiosamente tenho tido vontade de escrever sobre qse tudo - menos sobre os assuntos que me são solicitados por ocasião da faculdade.
Muito embora alguns desses
temas
tenham saltado dos livros
que tenho lido
de relance
nos corredores da biblioteca
ou apenas visto
seus títulos
entre as frestas
das estantes
onde ficam os livros
que eu tenho,
ou deveria ter,
lido.
Estranhamente isto me prova que eu posso produzir... num momento em que algumas provas tentam o inverso.
Considero isto bom.
Não o fator “nota”, é verdade, mas eu ter notado q posso escrever... ainda. - Embora assaltada pelo medo de que os trabalhos acadêmicos me roubem toda a poesia, o q seria grave.
Esses dias eu passei uns dias, ah dias!
“Eita tempo bom pra quem gosta de tempo ruim!” – diria um matuto.
Foram dias sem muito a dizer e de muitas palavras... E eu tenho descoberto q a Psicologia não é exatamente do jeito q eu sonhava.
Me senti como nos casamentos em q o companheiro só se mostra como realmente é depois q já estão casados.
E como a Psicologia tem sido fria com os meus sentimentos!
Dura, grosseira... E eu tenho respondido-lhe tb de maneiras adversas.
Curioso: mal começamos e já estamos em crise!
Agora por exemplo, estou escrevendo pra espairecer, sair um pouco da rotina. Mas como é característico dos relacionamentos mal resolvidos, não estou conseguindo falar de outra coisa...
A paixão é foda!
E eu fico assim, absorta...
Morrendo de saudades dos tempos de namoro.
Snow, desgastada.
Muito embora alguns desses
temas
tenham saltado dos livros
que tenho lido
de relance
nos corredores da biblioteca
ou apenas visto
seus títulos
entre as frestas
das estantes
onde ficam os livros
que eu tenho,
ou deveria ter,
lido.
Estranhamente isto me prova que eu posso produzir... num momento em que algumas provas tentam o inverso.
Considero isto bom.
Não o fator “nota”, é verdade, mas eu ter notado q posso escrever... ainda. - Embora assaltada pelo medo de que os trabalhos acadêmicos me roubem toda a poesia, o q seria grave.
Esses dias eu passei uns dias, ah dias!
“Eita tempo bom pra quem gosta de tempo ruim!” – diria um matuto.
Foram dias sem muito a dizer e de muitas palavras... E eu tenho descoberto q a Psicologia não é exatamente do jeito q eu sonhava.
Me senti como nos casamentos em q o companheiro só se mostra como realmente é depois q já estão casados.
E como a Psicologia tem sido fria com os meus sentimentos!
Dura, grosseira... E eu tenho respondido-lhe tb de maneiras adversas.
Curioso: mal começamos e já estamos em crise!
Agora por exemplo, estou escrevendo pra espairecer, sair um pouco da rotina. Mas como é característico dos relacionamentos mal resolvidos, não estou conseguindo falar de outra coisa...
A paixão é foda!
E eu fico assim, absorta...
Morrendo de saudades dos tempos de namoro.
Snow, desgastada.
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